Portefólio da Joana

Autonomia da Aprendizagem

Relevância do conceito escolhido: A engenharia pedagógica deverá levar a uma gradual autonomia da aprendizagem, que será facilitada graças aos sistemas interactivos de comunicação e aos instrumentos tecnológicos que hoje em dia dispomos.
Definição:Uma aprendizagem autónoma pressupõe a capacidade e a responsabilidade do aprendente pela construção do seu próprio conhecimento e a resposta às suas dúvidas. Uma aprendizagem autónoma não será necessariamente uma aprendizagem independente, isto é, sem a intervenção de um professor/tutor. Pelo contrário, existem vários graus de autonomia, de liberdade, dependentes de factores tão diversos quanto a autodeterminação, maturidade ou condições sociais, entre muitos outros. Assim, uma aprendizagem autónoma visa um processo dialógico em que o aprendente é o sujeito activo responsável pela sua própria formação e, consequentemente, pela sua própria liberdade.
Bibliografia:
Martins, Angela (2002).Autonomia e Educação: A trajetória de um conceito, disponível em http://www.scielo.br/pdf/cp/n115/a09n115.pdf
Zati, Vicente (2007). Autonomia E Educação Em Immanuel Kant E Paulo Freire, Campo Alegre, disponível em http://www.pucrs.br/edipucrs/online/autonomia/autonomia/conclusao.html
Luz, Emeli (2009). A autonomia no processo de ensino e aprendizagem de Línguas em ambiente virtual (TELETANDEM), Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, disponível em http://www.teletandembrasil.org/site/docs/LUZ.pdf

Contextualização

Relevância do conceito escolhido: Conceito intrínseco ao conceito de ensino
Definição: A contextualização constitui um dos três prismas intrínsecos ao conceito de ensino, juntamente com o conceito de transposição didáctica e interdisciplinaridade. Este conceito prende-se com a necessidade de transformar o conhecimento em conhecimento passível de ser ensinado através da significação, sendo que a mesma é um factor indispensável à apropriação do mesmo por parte do aprendente. É através da contextualização, seja ela pessoal ou social que os conteúdos de aprendizagem adquirem significado e sentido, para que o conhecimento possa ser acomodado.
Bibliografia:
http://www.namodemello.com.br/pdf/escritos/outros/contextinterdisc.pdf
http://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=1Uw2sgW66a7Mfm9Ajt-3LZYZ6E9LetkzHvQZ8T0yXCVKaK5KnfT_xv7XkjB12&hl=en

Currículo

Relevância do conceito escolhido: Conceito recorrente e polissémico, intrinsecamente ligado a outros conceitos igualmente importantes e dignos de reflexão, como projecto, programa, interdisciplinaridade, diferenciação, formação, avaliação, etc.
Definição: O conceito de currículo é um conceito polissémico, susceptível a várias interpretações contudo, se tentarmos defini-lo sob o ponto de vista diacrónico, “currículo refere-se sempre ao conjunto de aprendizagens consideradas necessárias num dado contexto e tempo e à organização e sequência adoptadas para o concretizar ou desenvolver” (Roldão, 1999). A definição apresentada por Zabalza (1992), acrescenta que esse conjunto de aprendizagens e conhecimentos “são considerados importantes para serem trabalhados na escola, ano após ano, remetendo deste modo para o seu carácter oficial. Assim sendo, podemos dizer que em sentido lato o currículo se refere ao percurso escolar do aluno. Podemos distinguir entre currículo oficial ou formal, que é aquele que está escrito, concebido por uma entidade oficial, indo ao encontro do sistema de ensino vigente), currículo oculto, que remete para a forma como o aprendente reage ao currículo formal no processo de ensino aprendizagem e currículo real, que resulta da interacção do currículo formal e oculto.
Bibliografia:
·         KELLY, A. V. (1981). O currículo. Teoria e Prática. São Paulo: Harbra. Pp. 03-07, disponível em http://www3.uma.pt/jesussousa/CE/2Oqueeocurriculo.pdf
·         LAMAS, E. (Coord.) (2000). Dicionário de Metalinguagens da Didáctica, Porto: Porto Editora
·         Marques, Ramiro. Dicionário Breve de Pedagogia, disponível em http://www.eses.pt/usr/ramiro/docs/etica_pedagogia/dicionario%20pedagogia.pdf
·         Roldão, M.C. (1999). Gestão Curricular, Fundamentos e Práticas, Lisboa: Ministério da Educação, Departamento do Ensino Básico
·          Zabalza, M. (1992), Planificação e Desenvolvimento Curricular na Escola, Porto: Porto Editora

Método de Ensino

Relevância do conceito escolhido: Conceito pertinente dada a natureza praxeológica da pedagogia.
Definição: Por método de ensino entende-se o conjunto de técnicas utilizadas por quem ensina com o propósito de conduzir quem aprende à aprendizagem. Este conjunto de técnicas deverá representar um caminho coerente e poderá implicar um maior ou menor grau de autonomia. Deste modo, o método de ensino a utilizar dependerá das características do aprendente, dos objectivos e conteúdos de aprendizagem e do contexto em que a mesma ocorre.
Bibliografia:
Marques, Ramiro. Dicionário Breve de Pedagogia, disponível em http://www.eses.pt/usr/ramiro/docs/etica_pedagogia/dicionario%20pedagogia.pdf
Rangel, Mary (2007). Métodos de Ensino para a Aprendizagem e a Dinamização de Aulas, Papirus Editora, disponível em http://books.google.pt/books?id=3CnRW5qUzqYC&lpg=PP1&dq=m%C3%A9todo%20de%20ensino&pg=PP1#v=onepage&q=m%C3%A9todo%20de%20ensino&f=false

Papert, Seymour

Relevância do conceito escolhido: Pioneiro da inteligência artificial e construcionista
Definição: Seymour Papert (1928 -) nascido em África do Sul, é um matemático e educador norte-americano e um dos pioneiros da inteligência artificial. Baseando-se no construtivismo de Piaget, com quem colaborou durante vários anos, desenvolveu a teoria construcionista. Esta defende que a aprendizagem deve ser construída de forma natural e autónoma recorrendo ao uso de ferramentas tecnológicas, devendo  a criança assumir um papel activo e ser responsável pela construção do seu conhecimento.
Assente nesta teoria criou, em 1968, em conjunto com Wally Feurzeig, a linguagem de programação LOGO, para crianças, ainda hoje de reconhecido interesse ao nível das ciências matemáticas e aplicada em todas as idades.
Actualmente trabalha no MIT e está envolvido em diversos projectos no âmbito da educação e das novas tecnologias da aprendizagem.

Bibliografia:
Ackermann, E. (2001) , Piaget’s Constructivism, Papert’s Constructionism: What’s the difference?, [Consultado em 2010 em http://www.fcsh-elearning.edu.pt/acient/mod/resource/view.php?inpopup=true&id=8149]
Goldberg, M. (1991). Portrait of Seymour Papert. Educational Leadership, pp. 68-70. [Consultado em 2010 em http://www.ascd.org/ASCD/pdf/journals/ed_lead/el_199104_goldberg.pdf]
Tomé, I., Correia, C. (2007). O que é o e-Learning. Lisboa: Plátano Editora

Planificação

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 Definição: Planificar uma sequência de aprendizagem pressupõe um importante processo de reflexão e tomada de decisões relativamente ao processo de ensino/aprendizagem. O objectivo deverá ser o de traçar uma linha orientadora contemplando objectivos, competências, conteúdos, métodos e estratégias e processos de avaliação. Como tal, ao reflectir sobre uma planificação, e tal como refere o Professor Carlos Reis Marques, deverá procurar responder-se às seguintes perguntas: Porquê e para quê ensinar? Quem ensinar? O que ensinar? Como, com o quê, onde e quando ensinar? O que, para quê, quando e como ensinar?. Ao fazê-lo pressupõe-se uma reflexão didáctica, ou seja, é necessário (re) pensar os conteúdos científicos e na melhor forma destes serem apresentados de forma a desenvolver as diversas competências, não só afectivas mas também psico-motoras. Existem várias modalidades de planificação e esta pode ser pensada a longo, médio ou curto prazo.

 Bibliografia:

·         Marques, C. (2011), Desenvolvimento Curricular, Programa e Programação, Metodologias do Desenvolvimento Curricular, disponível em mhtml:file://C:\Users\Joana\AppData\Local\Temp\UA3_DesCurricProg_Programacao.mht!file3455_ficheiros/frame.htm

·         Estrela, A. (1994) Teoria e Prática de Observação de Classes, Uma estratégia de Formação de Professores, Porto: Porto Editora

·         LAMAS, E. (Coord.) (2000). Dicionário de Metalinguagens da Didáctica, Porto: Porto Editora

·         Marques, Ramiro. Dicionário Breve de Pedagogia, disponível em http://www.eses.pt/usr/ramiro/docs/etica_pedagogia/dicionario%20pedagogia.pdf

Transposição Didáctiva

Relevância do conceito escolhido: Conceito que remete para a didáctica, reflectindo sobre o processo de ensino aprendizagem, especialmente no que diz respeito à apropriação de conteúdos.
Definição: Conceito cunhado em 1975 por Michel Verret. De acordo com Chevallard, que teorizou acerca deste conceito em La Transposition Didactique (1985), “le savoir ensigné, est necessairement autre que le savoir –initialemente-désigné-comme-étant-le-savoir-à-enseigner”. Assim sendo, a transposição didáctica consiste na transformação de um objecto científico num objecto de ensino, ou seja, consiste na transformação do saber científico, através de mecanismos de adaptação, em conhecimento possível de ser ensinado e aprendido, marcando-se assim a distinção entre conhecimento científico e conteúdos curriculares a serem ensinados.
Bibliografia:
·         CHEVALLARD, Y. (1985) La Transposition Didactique – Du savoir savant au savoir enseigné, La Pensée sauvage, Grenoble
·         LAMAS, E. (Coord.) (2000). Dicionário de Metalinguagens da Didáctica, Porto: Porto Editora
·         MENEZES, E. e SANTOS, T. "Transposição didática" (verbete). Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2002, disponível em http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=23, visitado em 30/3/2011
http://www.namodemello.com.br/pdf/escritos/outros/contextinterdisc.pdf

Triângulo Didáctico

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Relevância do conceito escolhido: Conceito referido no texto número 10, um fragmento de Francis Danvers, relacionado com a relação didáctica.
Definição: Conceito introduzido por Guy Brousseau a propósito da Teoria das Ssituações didácticas. O triângulo didáctico é composto por três elementos, que estabelecem entre si relações dinâmicas e complexas: o aluno, o professor e o saber.

Bibliografia:
Pommer, Wagner (2008).  Brousseau e a idéia de Situação Didática, disponível em http://www.nilsonmachado.net/sema20080902.pdf
http://www.anped.org.br/reunioes/27/gt04/p041.pdf