Portefólio da Joana

Definição de Portefólio

E-portefolio:“An electronic portfólio uses electronic technologies, allowing the portfólio developer to collect and organize portfólio artifacts in many media types (áudio, vídeo, graphics, texto). A standards-bases portfolio uses a database or hypertext links to clearly show the relationship between the standards or goals, artifacts and reflections. The learner’s reflections are the rationale that specific artifacts are evidence of achieving the stated standards or goals.
”Barrett, Helen (2001), Electronic Portfolios , disponível em http://electronicportfolios.org/portfolios/encyclopediaentry.htm.

Portefólio:“ Trata-se, pois, da possibilidade de os profissionais, através da construção de soluções para os problemas com os quais se deparam, se tornarem autores das suas práticas e não apenas aplicadores e reprodutores de soluções que alguém possa pensar na sua vez, tal como historicamente tem vindo a verificar-se. Este sentido de autoria com tudo o que acarreta de responsabilização, mas também de reconhecimento, constitui uma viragem fulcral na construção da profissionalidade e, desse modo, na estruturação da identidade própria no modo singular como cada qual equaciona e procura resolver e gerir os problemas e os dilemas que cada profissão pressupõe e apresenta.” 
Sá-Chaves, Idília (2005) , Os “Portfolios” Reflexivos (também) Trazem Gente Dentro, Reflexões em torno do seu uso na humanização dos processos educativos, Porto Editora

Referências bibliográficas relativas a Portefólios

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1. Bernardes, Carla; Miranda, Filipa (2004), Portefólio: Uma Escola de Competências, Porto EditoraLivro que apresenta propostas de organização de portefólios, quer como ferramenta de avaliação de alunos, quer como processo de aprendizagem por parte dos professores. Interessante para quem trabalha na área da educação.

(cont...)

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2. Sá-Chaves, Idília (2005) , Os “Portfolios” Reflexivos (também) Trazem Gente Dentro, Reflexões em torno do seu uso na humanização dos processos educativos, Porto EditoraLivro bastante interessante sobre portfólios enquanto ferramenta de reflexão, apresentando uma colecção de vários testemunhos de auto-construção de portefólios em áreas profissionais bastante distintas. Não sendo um testemunho de e-portefólio, não deixa de ser um ponto de partida bastante interessante.

3. Costa, Fernando; Laranjeiro, Maria Adelina (2008), E-Portfolio in Education: Practices and Reflections , Associação de Professores de Sintra, disponível online 
 Livro que aborda a problemática da utilização de portefólios digitais em contexto educativo.

O e-portefólio como instrumento de prática reflexiva

De acordo com as leituras feitas até ao momento, penso que um e-portefólio constituirá um objecto agregador de materiais recolhidos ou produções próprias, em jeito de auto-narrativa de carácter reflexivo, não invalidando um carácter colaborativo, uma vez que o processo de aprendizagem não ocorre de forma isolada, muito pelo contrário. Assim sendo, o e-portefólio deverá reflectir (sobre) um percurso de aprendizagem que se pretende mutável e infinito, em permanente construção. Essa narrativa construir-se-á apoiando-se nas potencialidades que os SIC disponibilizam, pelo que ao contrário do portefólio, esta é uma narrativa hipertextual, enriquecida por imagens, sons, vídeos, associações de conceitos, permitindo várias leituras e apropriações, promovendo uma reflexão crítica e cíclica do percurso a construir.

Auto-regulação

É inegável que nas últimas décadas, se tem vindo a assistir a diversas mudanças societais e, consequentemente à mudança de paradigmas de aprendizagem. Actualmente, os SIC exponenciam as possibilidades e contextos de construção do conhecimento por parte do aprendente. Contudo, para que haja uma aprendizagem verdadeiramente significativa, não basta que o aprendente seja o elemento central do processo de ensino aprendizagem. Este tem de ser preparado para poder auto-regular a sua aprendizagem, para poder estar no centro desse processo, devendo para que tal aconteça, desenvolver as suas competências cognitivas, metacognitivas e motivacionais. FIGUEIREDO ao definir este conceito, refere o seguinte:

"Numa perspectiva sócio-cognitiva, a auto-regulação é conceptualizada como um processo auto-directivo, através do qual os aprendizes transformam as suas capacidades mentais em competências académicas referentes às tarefas (Zimmerman, 2001). Também numa perspectiva sócio-cognitiva, Garcia e Pintrich (1994) consideram que a auto-regulação da aprendizagem se refere à monitorização, controlo e regulação por parte dos alunos, dos seus próprios comportamentos e actividades cognitivas. Segundo Zimmerman (2001), a aprendizagem é uma actividade que os estudantes fazem por si mesmos, de forma proactiva, mais do que um acontecimento que ocorre como reacção a uma experiência de ensino. De acordo com o mesmo autor,
as teorias relacionadas com a aprendizagem auto-regulada assumem, que os alunos podem (i) melhorar as suas capacidades de aprender, através do uso selectivo de estratégias motivacionais e metacognitivas, (ii) seleccionar proactivamente, estruturar e até criar ambientes de aprendizagem adequados e (iii) assumir um papel significativo na escolha da forma e quantidade de instrução de que necessitam. As perspectivas cognitivista construtivista e vygotskiana, assumem que a capacidade de auto-regulação da maioria das crianças, se desenvolve durante os anos da escola elementar (Zimmerman, 2001), não obstante este ser um processo a longo prazo (De Corte, Verschaffel e Eynde, 2000)."

Figueiredo, F.J.C. , Como ajudar os alunos a estudar e a pensar? A auto-regulação da aprendizagem (http://www.ipv.pt/millenium/millenium34/18.pdf)

Motivação

A motivação é um dos factores mais importantes no processo de ensino/aprendizagem, pois influencia o desempenho e qualidade de aprendizagem por parte do aluno. O contrário também pode acontecer, o desempenho e o processo de aprendizagem também podem influenciar uma maior ou menor motivação. Como já foi referido, são inúmeros os factores, extrínsecos e intrínsecos, que condicionam a mesma. A meu ver, acrescentaria  que a motivação é “contagiosa”, isto é, um professor motivado é uma grande ajuda para se ter alunos motivados e um aluno motivado num grupo pode influenciar positivamente os colegas. Desta forma, penso que é nosso dever enquanto professores influenciar de modo positivo a aprendizagem dos alunos, servindo como exemplo de motivação e contribuindo para a inclusão e cooperação, apesar de todas as dificuldades que se possam sentir.

Motivação II

Yo te enseño, tú aprendes: ¿qué opinan los implicados en este proceso?El profesorado suele decir: “no tienen interés por nada”, “no atienden”,”no trabajan ni hacen la tarea”, “se pasan la clase hablando”. Por su parte el alumnado, también suele decir: “la clase es un rollo”, “no entendemos nada”, “no sabemos que es lo que quieren o lo que nos mandan a hacer”, “desconectamos”.
La primera de estas frases, “no tienen interés por nada”, engloba y encierra el principal problema del aprendizaje y por tanto de la enseñanza: la motivación.
LA MOTIVACIÓN: un término muy utilizado por unos y otros; el profesorado se queja de que el alumnado no está motivado y es fácil escuchar de los alumnos la expresión “no me motiva”. Los primeros lo ven y lo confunden como un estado original de la persona, como algo que deben “traer de fábrica”, que depende sólo de ellos. Los segundos como una obligación del profesorado. Ambos, en lo que si están de acuerdo, es que sin motivación no hay aprendizaje.
Cómo motivar al alumnado es uno de los temas que más demanda tiene desde el profesorado. Su pregunta: ¿pero qué o cómo lo tengo que hacer? Alguno que no ve la posibilidad me plantea: ¿…que quieres, que me ponga un tutú”? A veces se confunde motivar con estar “de fiesta, hacer lo que ellos quieran, crear continuas situaciones divertidas…”
“Hace quince años que imparto clases (se lamenta un profesor). Antes no tenía problemas con los estudiantes; ahora en los últimos años, en cada curso noto mayor desinterés y apatía. Imparto la misma materia y sigo siendo el mismo. ¿Qué ocurre, entonces?”
Este profesor, preocupado por no conseguir motivar a su alumnado, vive la misma impotencia que un chófer que ha perdido el control del coche. El poder motivacional es la capacidad de influir en el comportamiento de los demás, o controlarlo.
Las técnicas motivacionales que intuitivamente usamos influyen en el comportamiento de los otros. Aunque hubiese personas que solo intentaran influir en los otros de forma ocasional, en los líderes o conductores de grupo, como es el caso del profesorado, eso no sería posible. Un líder que carezca de poder motivacional no es un líder, es una autoridad impuesta.
Para Clark. L. Hull (1934) la motivación es el impulso que brota de una necesidad y que conduce a una acción para obtener un incentivo, que reduce la pulsión y satisface la necesidad. Por consiguiente, un alumno estará motivado para aprender cuando los contenidos de la enseñanza se vinculan con sus intereses o necesidades, o bien cuando se le crean nuevas necesidades.
Sin embargo no se puede reducir el aprendizaje humano a un mecanismo automático ya que es sobre todo un proceso cognoscitivo. Para desarrollar una enseñanza motivadora es necesario conseguir que lo que se enseña, el modo de enseñar, las circunstancias en que se enseña o las consecuencias de lo que se aprende, queden conectadas con las necesidades de los que aprenden.
Los aspectos cognoscitivos modifican el campo de la motivación. Las expectativas y atribuciones del alumnado y del profesorado afectan al aprendizaje. La cognición es una fuente de satisfacción y la forma en que se plantee la información debe desencadenar desequilibrios que impulsen a la investigación.
Podemos hablar de dos tipos de motivación: la motivación intrínseca y la motivación extrínseca. La primera emana del propio hacer, de la tarea, del conocimiento mismo; la segunda es externa a la actividad y proviene del entorno del alumnado, del reconocimiento de los demás. La motivación extrínseca sirve de refuerzo negativo o positivo. Suele ser la más utilizada en la enseñanza, tanto por la familia (comprar algo por la buenas notas, por ejemplo) como por el profesorado, sin embargo no es la más adecuada, puesto que para mantenerla hay que estar “dando algo” continuamente, llegando incluso a ser utilizado a veces, por el propio aprendiz como una especie de chantaje. Lo ideal es que las tareas propuestas en el aula fueran tan interesantes y útiles para el alumnado, que al realizarlas le supusiera una retroalimentación continua del proceso de trabajo.

Referência: ALONSO, M., Variables del aprendizaje significativo para el desarrollo de las competencias básicas, pag 24 e 25,  disponível em   http://www.aprendizajesignificativo.es/mats/Variables%20del%20aprendizaje%20significativo%20para%20el%20desarrollo%20de%20las%20competencias%20basicas.pdf

Análise de uma aula

1. Significado da aprendizagem para o aprendente
A aula apresenta o tema do pensamento crítico, começando desde logo por suscitar o mesmo através de uma provocação feita com a famosa frase de Descartes (Cogito ergo sum). De seguida é apresentada a forma como se irá estruturar a aula e apresentados os objectivos de aprendizagem, para que o aprendente saiba de forma explícita que competências irá trabalhar ao longo desta sequência de aprendizagem. Como o primeiro objectivo deixa transparecer, desenvolver o “pensamento” crítico é uma competência transversal a todo o processo de ensino/aprendizagem, devendo portanto esta sequência ser do seu particular interesse.

2. Autonomia da aprendizagem
A aula está bem estruturada iniciando-se com a apresentação dos objectivos de aprendizagem e incentivando à estipulação de objectivos de aprendizagem pessoais.Todo o processo de aprendizagem é extremamente orientado (Veja o vídeo, anote as ideias principais, revela as anotações, avalie, etc.). Salientamos o facto de a exploração do tema ser incidido exclusivamente numa página Web e só no final (após a avaliação) é sugerido a leitura de mais um artigo e o visionamento de um vídeo. Consideramos, então, que esta aula não estimula suficientemente a procura, a pesquisa e o aprofundamento de conhecimentos.Uma vez que não é proporcionada qualquer actividade de interacção ou colaboração com os colegas, o debate e discussão de ideias também não foram explorados.Consideramos a existência de momentos de auto-avaliação intermédios uma boa metodologia pois vai dando feedback ao aprendente, motivando-o nas suas aprendizagens.

3. Feedback
No que diz respeito ao feedback nos momentos de avaliação (quizzes e reflexão final), estes estão de acordo com a natureza da actividade: imediata nos quizzes e enviada posteriormente na reflexão. Contudo, os feedbacks dos quizzes, a nosso ver, não são muito bem conseguidos: se o aprendente acerta, o feedback é apenas “Correcto!” caso contrário apenas informa que está incorrecto e incentiva a “Tentar de novo!” estimulando a aprendizagem por “tentativa e erro”. Este deveria esclarecer o erro, justificando o porquê do mesmo, e/ou orientar o aprendente.Consideramos interessante a existência de pistas no terceiro quis que poderão ser consultados antes e/ou depois da verificação das respostas.

Aspectos positivos:
Apresentação dos objectivos de aprendizagem e (“Acrescente os seus objectivos de aprendizagem.”)
Materiais apelativos, adequados, objectivos e concisos.
Momentos de avaliação formativa de naturezas distintas (escolha múltipla, sequência e completar espaços) e adequadas às orientações dadas (Ex. Pedir ao aprendente que “Anote os nomes dos diferentes elementos e a sua definição” e depois realizar o terceiro quis que consiste na aplicação e interpretação dessas informações com o preenchimento de espaços).

Aspectos negativos:
Ambos os vídeos são em inglês, não estando legendados, pressupondo um bom domínio da língua.
Os dois primeiros quizzes não avaliam, propriamente, os conhecimentos adquiridos com a aula uma vez que o seu nível de dificuldade é deveras reduzida sendo de possível resolução por exclusão de partes.
O número reduzido de perguntas dos quizzes.

4- Aprendizagem por pequenas unidades e Prompts
No caso desta aula, consideramos que esta já engloba em si o conceito da aprendizagem por pequenas unidades, estando a aula apresentada de forma a tratar um único conteúdo: o do Pensamento Crítico. Consideramos que esta unidade se encontra bastante bem tratada a nível teórico e com os dados necessários para que o formando possa evoluir na sua aprendizagem, sendo assim um excelente incentivo à construção de um conhecimento sólido e eficaz nas aulas/pesquisas seguintes. No respeitante aos prompts, o grupo considera que a inclusão dos ficheiros hotPotatoes é sempre eficaz para que o formando possa aplicar em situações concretas o seu próprio conhecimento e assim auto avaliar-se, No entanto fica a sensação que o tipo de exercício e a sua resolução ficam muito aquém do esperado para este tipo de assunto abordado, pelo que consideramos que uma frase/puzzle, um texto lacunar e um exercício de escolhas múltiplas apenas com uma questão pouco irão ajudar o formando e poderão até deixá-lo com a sensação de que é demasiado conhecimento para tão pouca aplicação. No caso da hiperligação à página internet, parece-nos adequada, e com o assunto bem estruturado. Além disso consegue complementar a aula dada, evitando o erro costumeiro que é torná-la redundante, ou apresentar um link redundante em relação à aula anteriormente apresentada.

Fichas de Leitura

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Exercício 1

“A auto-regulação da aprendizagem subsume os conceitos de motivação e cognição enfatizando a sua inter-relação. Apresenta um carácter motor sublinhando a agência do sujeito como uma condição para aprendizagem.” (pág. 160, Rosário, et.al, 2006)


De acordo com Zimmerman (1989), para maximizar o desempenho escolar é necessário potenciar e actualizar a capacidade do aluno para aprender, devendo estes coordenar as aptidões cognitivas, metacognitivas e motivacionais por serem fulcrais no binómio ensino-aprendizagem e contemporâneas do conhecimento dos conteúdos. Por outras palavras, “a auto-regulação da aprendizagem é entendida como um processo activo em que os sujeitos estabelecem os objectivos que norteiam a sua aprendizagem, tentando monitorizar, regular e controlar as suas cognições, motivação e comportamento com o intuito de os alcançar” (Rosário, 2004b, p. 37).
Assim, a auto-regulação é um processo que vai exigir uma participação activa do indivíduo, tendo este, plena consciência dos objectivos a atingir, conhecendo as exigências da acção que quer realizar, discriminar e organizar os seus recursos internos e externos para a concretização da acção. Deverá avaliar o nível de realização atingido e alterar os procedimentos utilizados se o resultado a que chegou não o satisfaça. Também se depreende que a auto-regulação é um processo cíclico e complexo que depende da motivação do indivíduo e de um sentido de auto-eficácia para aprender. Como refere Zimmerman (2001), a aprendizagem só pode ser considerada auto-regulada, se envolver o uso de estratégias específicas para se alcançar objectivos, nomeadamente, académicos, tendo como base as percepções de auto-eficácia. Ao nível escolar o aluno motiva-se em envolve-se nas actividades de aprendizagem, caso acredite que com os seus conhecimentos e habilidades poderá adquirir novos conhecimentos e melhorar essas mesmas habilidades. Esse aluno deverá seleccionar actividades e estratégias de acção que poderão ser executadas por ele e abandonará outros objectivos e acções que não lhe representem um incentivo. Com fortes crenças de auto-eficácia, o esforço estará patente desde ao início e durante o decorrer do processo de forma perene, mesmo que existam dificuldades.
Grupo 2: Ana Borges, Ana Ferreira, João Grilo, Joana Vaz

Exercício 2

Em que medida as aulas que estão a preparar ajudam os alunos/aprendizes a:
a)Não adiar as tarefas de aprendizagem…
b)Serem autónomos na utilização/procura de recursos para aumentar o seu conhecimento dos conteúdos implicados…
c)Protegerem-se de factores distractores…
d)Identificar ideias principais…

Consideramos que as aulas que preparámos ajudam os alunos/aprendizes a não adiar as tarefas de aprendizagem visto que, a aula foi estruturada sob a forma de tarefas cuja complexidade vai sendo gradual. Consideramos que este tipo de estrutura ajuda os alunos a mentalmente irem fazendo uma checklist das tarefas que já concretizaram e simultaneamente das tarefas que vão desenvolvendo. O feedback imediato, conseguido através de exercícios hotpotatoes, e o registo que a plataforma moodle proporciona de todas as tarefas realidades, também constituiu um incentivo e uma ferramenta de auto-avaliação e regulação das competências a serem desenvolvidas, criando-se assim um ambiente propício à auto-motivação e ao não adiamento de tarefas.
A promoção da autonomia na utilização e procura de recursos por parte dos aprendizes para que aumentem o seu conhecimento dos conteúdos implicados foi um dos aspectos que nos levou a criar seis propostas de tarefas/recursos/páginas, integradas na secção “Procure saber mais”. Esta é uma secção de carácter não obrigatório, relacionada com o tema e que apresenta sugestões de páginas ou recursos, sendo que para esta unidade seleccionámos alguns com algum registo de algum humor. Esta secção foi pensada para promover e mediar a autonomia dos alunos, motivando-os a explorem os recursos que mais lhe suscitem interesse ou a procurarem outros que não os sugeridos.
Com o objectivo de levar os alunos a protegerem-se de factores distractores as tarefas vão intercalando momentos menos práticos com momentos mais práticos, de auto-avaliação e aplicação de competências, de forma a motivarem os alunos, incentivando-os a perseguirem os objectivos a que se deverão propor e enunciados no início da unidade.
Teve-se o cuidado prévio, ao preparar esta unidade de aprendizagem de ter em conta um público-alvo específico, determinado número de horas, objectivos, competências e momentos de avaliação. Todos esses elementos constam da planificação da estrutura da Unidade Curricular em que esta unidade de aprendizagem se insere. Por conseguinte, todos os materiais e recursos disponibilizados foram pensados tendo em conta os elementos dessa planificação e a modalidade em que esta iria decorrer. Tendo em conta todos estes factores, e antecipando algumas dificuldades ou problemas advindos da modalidade de ensino electrónico e do público-alvo em questão, teve-se um especial cuidado em criar objectos de aprendizagem e recursos que fossem ao encontro das necessidades dos alunos, que lhes permitam apropriar-se dos mesmos e desenvolver competências e aprendizagens significativas. Fruto destas preocupações é a forma como a unidade está estruturada: sob a forma de breves tarefas, individuais e colaborativas, que conduzam a um desenvolvimento gradual, pessoal mas também colaborativo, tentando-se criar um ambiente propício e motivador ao desenvolvimento cognitivo e afectivo.
Cumprimentos,
Grupo 2: Ana Borges, Ana Ferreira, João Grilo, Joana Vaz

Exercício 3

Com base no socioconstrutivismo, o elearning coloca o aluno no centro do processo de ensino aprendizagem e a auto-regulação coloca ênfase no aprendente. O elearning pretende através das suas actividades de aprendizagem, dos recursos multimédia, das situações de aprendizagem colaborativa, de feedback dos outros agentes envolvidos, colocar o aluno no centro do modelo de aprendizagem autoregulada.
As crenças dos alunos e as experiências vividas anteriormente, serão capazes de levar os alunos a esforçarem-se para adquirir conhecimentos e contornar obstáculos.
As actividades são sequenciadas numa plataforma CMS, levando o aluno a monitorizar os seus resultados ( através da avaliação formativa), permitindo a reflexão sobre estes. O feedback quer dos professores quer dos colegas (utilizando os fóruns , wikis ou trabalhos entregues), permitirão a evolução da aprendizagem através da escolha de novos objectivos e estratégias.
Através do “tracking” é possível registar o que se aprende, quando se aprende e com que meios se aprendeu. Quando bem explorado pelo professor, permite ao aluno manter a motivação, percepcionar o seu progresso e os objectivos alcançados.
Grupo 2: Ana Borges, Ana Ferreira, João Grilo, Joana Vaz

Vygotsky e o sócio-construtivismo

 De acordo com a visão dos teóricos construtivistas o aluno é o elemento central do processo de ensino aprendizagem: constrói os seus conhecimentos e é responsável pelos mesmos, ou seja, o seu desenvolvimento cognitivo depende das actividades cognitivas que se propõe explorar. Esta ideia reflecte o modelo de desenvolvimento cognitivo de Piaget, em que o desenvolvimento cognitivo implica que a actividade do sujeito na interacção com o meio responda a desequilíbrios cognitivos, procurando atingir um estado de equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, mecanismos fundamentais de adaptação ao meio. A adaptação é uma condição necessária mas não suficiente para o sucesso de aprendizagem e não se realiza unicamente pelo aprendente que constrói o seu conhecimento, de acordo com as suas necessidades: implica haver um mediador que o leve mais longe, que o ajude a desenvolver e a aprender estratégias e modalidades cognitivas mediante a interacção social, dando sentido ao saber a partir da conexão com os outros.
O tutor deve estar ciente que as práticas pedagógicas implicam um contexto social – teoria sócio-construtivista de Vygotsky – em que o aluno (aprende) adquire conhecimento mediante uma aprendizagem interactiva e colaborativa com o “outro mais experiente”. A aprendizagem dos alunos vai sendo assim construída mediante processos de relação do aluno com seu ambiente sócio-cultural mediadas por outros indivíduos. É na zona de desenvolvimento proximal (ZDP) que a interferência desses outros indivíduos é mais notória.

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A "nossa" aula: Introdução à informática

Caros colegas,
Convidamo-los a aceder à nossa aula. A mesma tem um público alvo adulto que, tal como o nome da unidade curricular em que se insere indica, pretenda desenvolver competências elementares ao nível da informática. Deverão aceder como "visitantes" e focar-se na UA3 - Os serviços na Internet: Correio Electrónico.

Cumprimentos, Ana Luísa Ferreira, Ana Filipa Borges, Joana Vaz, João Grilo

Comentários às aulas preparadas pelos grupos

Feedback relativo à proposta de aula do:

GRUPO 1
Após uma análise cuidada do trabalho apresentado pelo grupo 1, o grupo 2 vem por este meio apresentar as suas observações acerca do tema:
A aula experimental apresentada pelo grupo 1 apresenta-se de forma adequada e integrada de forma lógica dentro dos objectivos para o curso em que encontra integrada.É uma aula que, contextualizada dentro do programa apresentado no início do curso, define claramente os seus objectivos e as actividades que pretendem desenvolver no educando as competências previstas.
A aula, que se baseia no Powerpoint está bem ilustrada, embora os recursos multimédia pudessem mais ricos, a inclusão de um podcast ou de um ficheiro multimédia com um vídeo tornaria mais acessíveis os conteúdos para os formandos.
salientamos a inclusão de um quizz para que os alunos possam consolidar as suas aprendizagens, embora o feedback não seja imediato, o que acaba por impedir as acções de auto-reflexão e de melhoramento no momento. A inclusão de uma questão de resposta aberta convida à análise e ponderação acerca das aprendizagens, o que é de saudar.
De salientar ainda a quantidade de prompts que convidam a um melhor estudo acerca do tema e a um espaço de auto-aprendizagem que é uma virtude nesta aula, bem com a adequação de sobriedade e rigor gráfico da plataforma bem como da apresentação, que está de acordo com o tema tratado.

GRUPO 4
Ao analisarmos a aula do grupo 4, consideramos que os colegas estão de parabéns. A planificação da aula refere de forma explícita o tema, público-alvo, objectivos de aprendizagem redigidos de forma correcta, quer para a aula em análise, quer para a unidade temática em que se insere, contextualizando-a. Estão também enumerados conteúdos, competências e a avaliação relativos à mesma, sendo que uma das estratégias de avaliação será um e-portefólio.
A aula constrói-se a partir de uma apresentação agregadora de múltiplos recursos e de outros objectos de aprendizagem, contribuindo para uma variedade de actividades: hotpotatoes de vários tipos, actividades em grupo, actividades individuais. Este aspecto é importante visto ir ao encontro da teoria das múltiplas inteligências de Gardner. A apresentação da aula poderia estar mais bem conseguida a nível visual mas apresenta uma linguagem adequada ao nível de inglês pretendido, sendo a apresentação redigida de forma a que o aluno se sinta motivado e próximo do objecto de aprendizagem que está a explorar, de forma a que este sinta que o percurso que vai percorrer é individual e o objecto personalizado, através do uso da segunda pessoa do singular e de interrogações e reflexões dirigidas ao aluno. A apresentação, a partir da qual se constrói a aula, apresenta um índice e objectivos de aprendizagem, contribuindo para um momento introdutório bem estruturado. Ao longo da apresentação também podemos observar momentos promotores de auto-avaliação e reflexão, contribuindo para a auto-regulação do aluno e para que este se torne progressivamente autónomo. Para este último aspecto também contribui uma lista de recursos externos que permitem ao aluno pesquisar e explorar os conteúdos apresentados, consoante as suas necessidades e aprendizagem. Outro aspecto bastante positivo a referir é o facto de os professores/tutores disponibilizarem os seus contactos, mostrando-se disponíveis e acessíveis para mediar as aprendizagens dos alunos.
Consideramos que, no geral, o grupo apresentou um bom trabalho!

GRUPO 5
Gostaríamos de dar os parabéns ao grupo 5 pela aula que preparou. O website criado é claro e objectivo, estando o objecto de aprendizagem disponibilizado enquadrado e adequado ao que se pretende, bem como devidamente enquadrado ao nível de estratégia pedagógica. Ao enunciarem a estratégia pedagógica salienta-se uma preocupação em promover-se uma aprendizagem autónoma e flexível, assim como uma concepção de professor enquanto mediador de conhecimentos que os alunos terão a oportunidade de aprofundar mediante as tarefas propostas.
Relativamente ao objecto de aprendizagem em sim, isto é, a apresentação, esta é clara, objectiva, apresenta um aspecto gráfico motivador e profissional. Encontra-se também muito bem estruturada, começando por ser referido o conteúdo/tema a ser abordado, os objectivos que o aluno deverá atingir (centrando-se no aluno e ajudando-o no seu processo de auto-regulação), referindo as palavras-chaves que surgirão ao longo da mesma, o suporte técnico necessário e apresentando links exploratórios para que os alunos, de forma autónoma possam aprofundar conhecimentos consoante as suas necessidades ou interesse.
A aula proposta apresenta também momentos intercalados de avaliação, permitindo aos alunos, através de uma actividade prática de carácter formativo, autovaliarem-se e apropriarem-se do conhecimento, desenvolvendo as suas competências no tema proposto.
Por todos os aspectos referidos, achamos que esta actividade de aprendizagem está adequada ao público, modalidade de ensino e objectivos propostos, considerano nós que este desafio foi superado pelos colegas.

GRUPO 7
Boa tarde.
Tendo em conta uma observação cuidada da aula apresentada pelo grupo 7, o grupo 2 vem por este meio expor o seu comentário.

Significado da aprendizagem para o aprendente.
Esta aula destina-se claramente a um púbico adulto e com uma série de conhecimentos anteriores que permitirá desenvolver a aprendizagem aqui trabalhada. A aula está esquematizada de uma forma muito funcional, o que clarifica em muito a sua organização. O trabalho de pesquisa é ajudado pela introdução teórica, bem como pela vídeo motivacional, que, mais do que explicar, induz nos alunos um tipo de dúvida que os faz procurar o seu própria aprendizagem e assim chegar ao conhecimento, o qual é explicitado na actividade final da aula.

Autonomia no processo de aprendizagem.
o processo de aprendizagem preconizado pelo grupo 7 pressupõe uma autonomia total da parte do aluno, pelo que
O aspecto gráfico da aula, embora não sendo inovador é sóbrio e funcional, o que permite ao aluno desenvolver o seu percurso formativo. O facto da aula estar dividida em 2 seria confuso para o aluno não fosse o facto de se encontrar explícito na apresentação. Esta aula necessita de conhecimento a à priori por parte do aluno do interface a utilizar, e o facto da apresentação, no final voltar ao início sem indicação pode tornar a aprendizagem algo complexa.
O facto de não preconizar trabalho de grupo acaba por não ser um incentivo ao trabalho cooperativo, e logo á troca de ideias e reflexão.

Aprendizagem por pequenas unidades e prompts
Embota o objecto desta aprendizagem não seja acessível, tendo em conta a sua natureza, a aula encontra-se correctamente dividida, e com acesso a literatura facilitadora bem como mais locais onde o aluno pode continuar a desenvolver a sua aprendizagem de forma correcta e segura

Feedback
O facto do feedback ser imediato e também acontecer "a posteriori" pode trazer muita motivação ao aluno, o qual assim se encontra a ser acompanhado de forma a manter elevado a sua auto-regulação a fim de desenvolver a sua aprendizagem.

GRUPO 8
Boa tarde, colegas!
Devido à idade e imaturidade do público-alvo partimos do pressuposto que a aula apresentada é um complemento à aula presencial.
Contudo, consideramos que a aula está bastante interessante e é adequada aos destinatários.
A plataforma é de fácil utilização por parte dos alunos à excepção, na nossa opinião, das wikis que poderão ser um pouco de difícil formatação para alguns alunos.
A aula é iniciada com a apresentação de um filme sintético e de curta duração (2 min 10 seg) sobre o ciclo da água. Acreditamos que é uma estratégia apropriada uma vez que a aprendizagem é estimulada pela via auditiva e visual. A duração do vídeo é a ideal pois requer atenção por um curto período de tempo, sendo este um aspecto importante em ter em consideração nesta faixa etária.
Após este momento, são propostas diferentes actividades de investigação (experiências). O facto de cada grupo realizar apenas uma experiência irá proporcionar um momento de “apresentação à turma” onde os alunos deverão explicar a experiência realizada e divulgar as conclusões a que chegaram. Todavia, pensamos que ficou pouco explícito de como se irá processar as experiências: cada aluno realizará em sua casa e depois debaterá os resultados observados ou levarão a cabo a experiência na escola com a orientação do professor?
A inclusão de hiperligações para aprofundamento dos conhecimentos é essencial favorecendo uma aprendizagem de forma autónoma consoante as suas necessidades ou interesse.
Gostámos particularmente do último link uma vez que tem um ambiente de aprendizagem apelativo, é intuitivo, explica com uma linguagem adequada e permite o aprofundamento no momento caso o aluno o deseje (imagem em anexo).
Assim, sugeríamos que este fosse a primeira sugestão uma vez que, devido às atitudes características da idade dos aprendentes, duvidamos que estes percorressem todas as hiperligações sugeridas.
Os jogos e os quizzes são uma mais-valia, em particular, nesta idade pois é uma forma lúdica de aprender e de o aluno auto-avaliar o seu conhecimento.
A apresentação termina com a auto-avaliação formal do aluno sobre o seu desempenho, processo fundamental para uma aprendizagem significativa.
Um outro aspecto que considerámos interessante foi o “Contrato de Aprendizagem”. Este co-responsabiliza o aluno, o Encarregado de Educação e o professor pela aprendizagem, situação extremamente importante nesta faixa etária.
Assim, o grupo 2 felicita o grupo 8 pelo trabalho desenvolvido!